O segredo do fracasso
Palmeiras 1 x Goiás 3. Vamos analisar a equação que ajudou o time de Goiânia a construir este placar:
– Contrate jogadores veteranos e deixe-os mandar no elenco.
– Dispense bons jogadres, emprestando inclusive para adversários diretos.
– Contrate ótimos jogadores para ficar no banco de reservas.
– Improvise novos talentos em posições que eles não saibam jogar.
– Troque de técnico no meio do campeonato praticamente sem motivo.
– Arrume um técnico “pãozinho” que ganhe menos do que as estrelas do time.
– Use um esquema tático a cada 15 min de jogo.
Foi isso o que vimos ontem no Palestra. Um amontoado de jogadores tentando chegar desesperadamente, e desorganizadamente, ao gol do Goiás, sem sucesso. Passes errados de montão, individualidades fúteis, sistema tático inexistente, e o triunfo do oportunismo aliado a qualidade técnica do centroavante Souza (artilheiro do Brasileirão 2006).
Marcos, ídolo verde, não poderia ter escolhido uma noite pior para o seu retorno. Um campo chuvoso, uma torcida apaixonada e nervosa, e um ataque inoperante, emperrado pelos dois “líderes” do time, Edmundo e Juninho, que não conseguiam acertar dois passes seguidos. Alguns se salvaram, como Daniel Dentadura, William, Valdívia chuquinha, e o sempre perigoso Paulo Baier. Mas de que vale qualidade técnica se falta organização tática?
Dedico os VINTE REAIS que paguei pelo ingresso, e meus tênis molhados nas enormes poças d’agua do Palestra a todos aqueles que comemoraram a derrubada de Tite pelo glorioso Palaia, e ao fantástico “técnico” Marcelo Villar que conquistou 8 pontos de 30 disputados. Parabéns a vocês!